RELIGIÃO E LUXÚRIA, UMA COMBINAÇÃO MORTAL

Vivemos dias no quais a busca de prazer tem se tornado a própria razão de viver. As evidências de uma epidemia hedonista estão amplamente manifestas no que tem se tornado o padrão do comportamento social da nova geração. A coisa se alastrou por toda parte e nem o lar, nem o asilo, nem a escola, nem o ambiente de trabalho, nem a igreja tem escapado da sedução da autogratificação. A infidelidade conjugal, o aborto, a prática homossexual, a prostituição, a bestialidade, o narcisismo, a luxúria, o divórcio, o abandono da família, as festas de orgias, o uso de drogas, as músicas extravagantes e imorais, os chamados esportes radicais que expõe a vida a risco, evidenciam que o homem está resolutamente decidido a viver para si mesmo e pensar apenas no aqui e agora. Falar de abnegação, de doação, de sofrer por uma causa, de pagar o preço pela busca de valores como a humildade, a piedade, a mansidão, a paciência, a gentileza está fora da pauta. E algo terrivelmente perturbador é o fato de que o homem imagina que pode achegar-se a Deus mesmo vivendo meio a tudo isso. Pensa que pode ter a benção de Deus ao mesmo tempo que desfruta os deleites do pecado. Nesses dias a religiosidade popular mostra que perdeu-se em muito a noção do que significa a santidade de Deus. O homem está na igreja mas continua descaradamente na impiedade. E quanto a isso o Senhor diz: "Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas palavras? Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas... Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre (Salmos 50.16-18, 22).
Querendo viver, o homem foge da vida, está morrendo. E quando a voz de Deus fala à sua consciência, o que faz? Foge da condenação escondendo-se meio a uma multidão de condenados. Parece mais fácil fugir da culpa quando se pode dizer: Não é só eu. Todo mundo faz. Ninguém é perfeito.
No entanto, um dia irá saber por experiência o que hoje sabe por informação, ou seja, "O salário do pecado é a morte". E infelizmente naquele dia terá a consciência do que hoje ignora, a consciência do quão triste, quão terrível, quão desesperador é essa morte eterna.
A nós, porém, que ainda estamos do lado de cá, é permitido ouvir a mensagem completa: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6.23). Cristo morreu a nossa morte para que hoje pudêssemos viver a sua vida. Seu perdão está hoje estendido a você.
Prezado amigo o dom gratuito, a vida de Jesus, a vida que vem de Jesus é para ser aceitar agora, vivida agora para que continue na eternidade. "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus." Atos 3.19

Pr. José Soares Filho