A HISTÓRIA DE KEP (Considerações finais - 1° Parte)
Nesse episódio envolvendo Kep, seu filho, Larry Crabb argumenta sobre a possibilidade, a disposição e a condição para liberar o poder de Deus em nós e dirigi-lo ao coração e à alma dos que nos cercam. E a condição não é outra senão uma profunda comunhão com Cristo. Pensando nisso gostaria de encerrar esse período que passamos juntos nessas postagens com algumas considerações a respeito dessa necessária busca de intimidade com Deus para que sejamos agentes de transformação.
Tudo na vida tende a desbotar, desgastar com o tempo, inclusive a nossa motivação, o nosso entusiasmo, o nosso amor, a nossa dedicação de uns para com os outros. Se não atentamos para isso nos tornamos pessoas apáticas, indiferentes, omissas, que na melhor das hipóteses mantem as aparências. A única fonte de restauração da disposição para o bem é a beleza da santidade do criador, o brilho da sua glória. Romanos 11.36, nos diz: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” E é para essa fonte inesgotável que o salmista nos chama. “Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra.” Salmos 96.9. A santidade é a expressão que melhor define o caráter de Deus. Todos os demais atributos estão inseridos na sua santidade. Ele é justo, amoroso, longânimo, benigno... Porque é santo. A todo tempo Deus tem procurado atrair o homem para a sua santidade, mas a rejeição é grande. Jesus é a maior prova disso (E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam João.1.5). Cada vez que você ouve a palavra de Deus sendo pregada, Ele está se manifestando a você. E quando a sua glória se manifesta, quando, por uma ação sobrenatural do Espírito Santo, somos sensibilizados quanto à sua santidade e ao nosso pecado, ocorrem reações do tipo: desespero e fuga, como foi a atitude de Adão e Eva no jardim, após terem pecado (Gn.1.8). Igual atitude tem sido a dos homens para com o Deus encarnado, Jesus (E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Jo.3.19,20). Uma outra atitude é a que vemos em Isaías.6.5 (Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos). Ante ao esplendor da glória do Senhor, Isaías manifesta humildade, prostração, arrependimento, confissão e clamor. E uma das duas reações você está tendo. Qual tem sido a sua? (Continua)
José Soares Filho
José Soares Filho
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